Saúde

Transforme seu médico num grande amigo; além dos 9 meses

Dessa escolha vai depender boa parte da sua tranqüilidade

Escolher um obstetra para acompanhar a gravidez não é tarefa simples. Mais do que um profissional gabaritado, o médico precisa ser seu companheiro. Durante os nove meses da gestação e os seguintes você vai passar por transformações físicas e emocionais, experimentar sensações completamente novas e sofrer altos e baixos da montanha-russa de hormônios e sentimentos que caracterizam essa fase. O médico ideal é aquele que lhe deixa segura e à vontade para conversar sobre tudo e até ligar no meio da noite se precisar.

Aquela relação fria e distante, comum de ver em outros consultórios, não vale aqui. Confiança é a palavra-chave.

Por isso, preparamos uma listinha de bons conselhos para levar em conta na hora de marcar sua primeira consulta. Já tem médico, mas está na dúvida se é a pessoa certa? A ginecologista e obstetra Adriana El Haje revela os sintomas de que você encontrou o profissional ideal.

Sete conselhos para encontrar o médico certo 

Converse com amigas, parentes, colegas de trabalho. Quem já teve filhos sempre tem histórias boas (e más, que servem de alerta) para contar sobre médicos. Indicações positivas de pessoas em que você confia são a melhor pista para encontrar um bom profissional.

Peça a seu médico indicações. Se o seu ginecologista atua como obstetra e vocês se dão bem, talvez nem seja preciso procurar outro profissional. Mas não se sinta na obrigação de ficar com ele nem com o médico da família, da sogra, da sua mãe... A escolha é só sua.

Pesquise os candidatos. Além de ter título de especialista em obstetrícia, o médico deve ser membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Não se acanhe e pergunte antes da consulta sobre a formação e experiência dele. Também vale pedir referências.

Descubra se você e o médico compartilham a mesma visão sobre o pré-natal e o parto. Você gosta de terapias alternativas e quer um parto natural em casa? Quer ter o bebê em um hospital ultramoderno com direito à anestesia? Procure um profissional com seu perfil.

Preste atenção à infra-estrutura do consultório. O exame de ultra-som, por exemplo, não é obrigatório em todas as consultas. Mas muitos médicos têm o equipamento e utilizam em cada sessão. Em outros, você vai ter que ir a um laboratório de imagem fazer o exame.

Homem ou mulher? Assim como na ginecologia, os profissionais têm a mesma formação, independentemente de ser homem ou mulher. Escolha quem lhe deixar mais à vontade para se abrir sobre seus dilemas. Vergonha e receio atrapalham: livre-se deles.

Sinta-se à vontade para mudar de idéia. Não gostou da primeira consulta? Acha que não está recebendo atenção suficiente? Descobriu um profissional melhor? Abra o jogo com o médico. Se a situação não se resolver, não se sinta culpada e mude de obstetra.  

O obstetra é bom pra você ?
É uma situação comum, especialmente entre mães de primeira viagem: você já tem um médico, mas não tem certeza se ele é a pessoa certa ou se a consulta está nos conformes. Perguntamos à obstetra Adriana El Haje como deve funcionar essa relação.

Como são as consultas do pré-natal?
Dra. Adriana:
Primeiro, a gestante conta o que aconteceu durante o mês e o obstetra esclarece se as alterações são normais ou não. Depois, vem o exame físico, para avaliar o peso, a pressão arterial e o edema (inchaço que costuma ocorrer nas pernas e nos pés da grávida). Para acompanhar o desenvolvimento da gestação, o obstetra mede a altura do fundo uterino e, na maioria das vezes, também faz ultra-sonografias no próprio consultório.

Quantas consultas são necessárias?
Dra. Adriana:
São cerca de dez consultas: uma por mês até o segundo trimestre, e a cada 15 dias nos últimos três meses. No último mês, os encontros podem ser semanais.

Como deve ser a relação do obstetra com a paciente?
Dra. Adriana:
Segundo a ética médica, deve ser uma relação extremamente pessoal. Para que a gestação transcorra de forma saudável, a grávida precisa confiar no médico, assim como o médico precisa que a paciente conte tudo que acontece.

Vale tudo, até telefonar ao menor sinal de mal-estar?
Dra. Adriana:
Vale. Um pequeno sinal pode significar muito. Costumo dizer às pacientes que o que é normal para elas, pode não ser normal para mim, e vice-versa.

Como saber se o médico não está dando a atenção necessária?
Dra. Adriana:
Quando o obstetra dá pouca importância se a paciente diz que está sentindo algo anormal, seja dor, sangramento, perda de líquido ou vômitos excessivos. Ou ainda quando o obstetra não deixa com a gestante telefones de contato

 

Fonte:https://www.minhavida.com.br/familia/materias/979-transforme-seu-medico-num-grande-amigo-alem-dos-9-meses

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Combata a dor nas costas durante toda a gravidez

Fazer exercícios e manter hábitos saudáveis acabam com esse problema

As dores nas costas podem se estender até mesmo depois da gravidez. No entanto, é possível suavizar e evitar esse desconforto, principalmente se a mulher começar a preparar o corpo desde antes de engravidar. Essas dores, na maioria das vezes, são casos de lombalgia, ou seja, dores musculares na região lombar. "Na segunda metade da gravidez, o centro de equilíbrio das gestantes muda, devido ao maior peso do útero. Isso aumenta a curvatura normal da coluna, o que causa um estresse nos músculos", explica o ginecologista e obstetra Mariano Tamura, do Hospital Albert Einstein.

Recorrer a remédios para acabar com essa dor pode causar problemas ao feto. Mesmo as pequenas doses de analgésicos já podem gerar bebês do sexo masculino com problemas de fertilidade na idade adulta, como aponta um estudo feito pelo Rigshospitalet Copenhagen, na Dinamarca, e publicado no jornal especializado em reprodução Human Reproduction.

Grávida com dor nas costas

De acordo com os médicos, é cada vez mais comum que mulheres grávidas tomem analgésicos para diminuir os desconfortos da gravidez - como dores nas costas, na cabeça e nas pernas - sem ter um aconselhamento médico. Isso pode ser uma das causas do aumento no número de homens inférteis nos últimos anos. O uso de antiinflamatórios também deve ser restrito, já que uma dose elevada pode afetar a formação do sistema cardiorrespiratório do bebê.

O melhor jeito de acabar com as dores nas costas, de acordo com o ginecologista Mariano, é corrigir alguns maus hábitos e preparar os músculos certos para proteger a coluna do deslocamento causado pelo crescimento do bebê. Veja algumas sugestões a seguir: 

Abaixe-se sem prejudicar a coluna


Abaixar de modo incorreto para apanhar algo que está no chão ou dormir em uma posição inadequada pode trazer muito desconforto e, em alguns casos, até prejudicar a saúde do bebê. "Todos nós sabemos que não devemos dobrar a coluna para pegar algo no chão e que o correto a se fazer é dobrar os joelhos e manter a coluna reta, mas nunca colocamos isso em prática. As gestantes precisam ter esses cuidados se querem ter menos dores", esclarece Mariano Tamura. 

Posição correta

Grávida dormindo


Não ficar muito tempo na mesma posição é outro cuidado que deve ser redobrado durante a gravidez. Para manter o corpo de um mesmo jeito, alguns músculos das nossas costas e da região do abdômen relaxam e outros se contraem. Ficar muito tempo com os músculos contraídos causa dor, e consequentemente, estresse. Já quando ficam muito tempo relaxados, eles perdem tonicidade e não conseguem manter uma postura adequada.

Algumas posições na hora de dormir já prejudicam a coluna normalmente. Para as grávidas, o efeito é ainda pior. "A melhor posição para uma gestante dormir é de lado, com os joelhos e as coxas levemente flexionados, e não de barriga para cima, como muitos pensam", explica o obstetra. O peso do útero causa pressão nos nervos das costas, como o ciático, o que provoca dores - que podem se espalhar pelos membros inferiores - e sensação de mal estar que dura o dia inteiro.  

Exercícios

O educador físico Alexandre Alves, diretor do Centro Atividade Física para Gestantes, recomenda fortalecer o que os especialistas chamam de CORE - parte central do corpo. "É uma preparação que deve ocorrer já quando o casal está tentando ter um bebê", lembra.

Ele explica que é preciso fortalecer três conjuntos de músculos para estabilizar a coluna: lombares, abdominais e oblíquos do abdômen - musculatura que fica na parte lateral da barriga. "Se trabalhados desde o começo da gestação e de maneira correta, esses músculos diminuem consideravelmente as dores nas costas durante e depois da gravidez", explica o especialista.

Os exercícios devem variar de acordo com cada fase da gestação, já que o corpo da mulher passa por muitas transformações durante os noves meses. Confira: 

Primeiro trimestre

Grávida fazendo exercício

No começo da gravidez, é pouco comum sentir dores nas costas. Mesmo assim, a preparação dos músculos já deve ter início. "Mas, antes de começar qualquer tipo de exercício para prevenir dores nas costas, é preciso consultar um médico. Cada caso deve ser analisado de forma particular", lembra o educador físico Alexandre.

Os exercícios nessa fase precisam ser mais leves, envolvendo mais repetições e evitando, acima de tudo, movimentos bruscos. "Como o feto ainda não está totalmente estável no útero, qualquer movimento muito brusco ou esforço intenso pode prejudicar a saúde tanto da gestante como do bebê", diz o especialista.

A caminhada é um exemplo de atividade de pequena intensidade que, no final da gravidez, faz toda a diferença. Trabalha-se a respiração e, consequentemente, o diafragma e os músculos abdominais, responsáveis por manter uma boa postura.  

Segundo trimestre

É quando a barriga começa a crescer que a futura mamãe pode fazer exercícios mais intensos para prevenir as dores nas costas. Um dos mais comuns é chamado de perdigueiro. Nesse exercício, a mulher deve ficar apoiada nos joelhos e nas mãos, de barriga para baixo, e erguer um braço e a perna oposta. "Para ficar mais fácil de entender, é só levantar o braço direito e a perna esquerda ao mesmo tempo, ficar em equilíbrio nessa posição de 30 a 60 segundos e, depois, fazer o mesmo com os outros dois membros", conta Alexandre. Esse exercício pode ser feito em casa e não traz nenhum perigo ao bebê e à mãe, já que a posição não faz pressão na coluna ou no útero.

Abdominais também ajudam a acabar com a dor nas costas, já que os músculos da barriga são essenciais para manter a boa postura e deixar a coluna protegida e fortalecida. No entanto, é fundamental ter as instruções de um profissional. "O abdômen tradicional, aquele com as costas no chão, é desaconselhado para gestantes, já que provoca um peso maior do corpo da mãe e do bebê sobre a veia cava, que fica próxima a coluna, limitando o fluxo de sangue para o feto", explica o educador físico.

O jeito correto da gestante fazer abdominais é usar uma almofada ou uma cadeira como apoio e ficar praticamente sentada, fazendo flexões para frente e para baixo.  

Terceiro trimestre

Por ser nessa época que as dores se tornam mais frequentes e intensas, muitas mulheres só procuram ajuda profissional no final da gestação. "Quem começa a fazer exercícios apenas nessa fase da gravidez terá resultados menos significantes", lembra o educador físico.


Como a barriga está bem grande, é preciso mudar os exercícios. Devido a mudanças no corpo - como aumento de peso, menor circulação para as pernas, aumento de cãibras e maior dificuldade de locomoção -, é melhor focar nos exercícios de respiração e resistência.

É também a partir dos seis meses, que o corpo da mulher passa a liberar um hormônio chamado relaxina, que deixa as articulações entre os ossos mais frouxas. "A relaxina é liberada para facilitar o parto, mas o seu efeito de relaxamento nas juntas afeta todo o corpo. Por isso, é preciso ter cuidado com alongamentos, agachamentos e exercícios de impacto", explica Alexandre Alves.

A hidroginástica e a caminhada são as opções mais aconselhadas pelos especialistas, já que trabalham respiração e circulação sanguínea, além de não causar impactos nas articulações, nem perda de equilíbrio. No entanto, cada gestante também pode fazer exercícios que já esteja acostumada. "Se uma mulher gosta de natação, por exemplo, e não tem nenhum fator de risco para a gravidez, pode continuar a fazer essa atividade física", indica o ginecologista e obstetra Mariano Tamura.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/familia/materias/13382-combata-a-dor-nas-costas-durante-toda-a-gravidez

 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Dez problemas de saúde comuns na gravidez

 
124-dez-problemas-comuns-gravidez
Getty Images

 

Conheça os principais inconvenientes que acometem as gestantes, suas causas e as saídas para se ver longe deles

 

1. Inchaço

- Causa

Durante a gravidez, o volume sanguíneo que circula pelo corpo aumenta cerca de 60%. Esse fenômeno favorece a retenção de líquidos, o que provoca o tão indesejado inchaço em boa parte das gestantes. Nessa hora, é importante ficar atenta ao peso. O recomendável é que as grávidas ganhem de 500 g a 1,5 kg por mês.

- Solução

Se o inchaço for demasiado, é preciso reduzir a ingestão de sal, que contribui para a retenção de líquidos. Além disso, para não engordar além da conta, é necessário manter uma alimentação balanceada e praticar uma atividade física regular – desde que não haja uma contraindicação para isso.

 

2. Nariz entupido

- Causa

O aumento do volume sanguíneo, associado aos estímulos hormonais próprios da gestação, pode levar ao acúmulo anormal de líquidos nas mucosas nasais. É justamente a formação desses edemas que faz com que a mulher fique fungando mesmo sem estar gripada.

- Solução

Assoar e limpar o nariz com água são medidas quase instintivas de qualquer gestante que sofre com congestionamento nasal. O problema é que nem sempre essas medidas são suficientes. Se você não dorme direito e tem muita dificuldade para respirar, tente fazer uma inalação de soro fisiológico ou vapor. Caso persista o desconforto, existem medicamentos que podem ser usados com moderação e sob orientação médica, caso dos vasoconstritores, que são aplicados diretamente nas vias nasais em forma de soro.

 

3. Dores

- Causa

O bebê precisa de espaço para crescer. Por isso, a cada etapa da gestação, o útero se expande e provoca desconfortos. Basicamente, ele repuxa ligamentos e comprime vísceras, causando dores lombares, abdominais e laterais. O incômodo não é contínuo. Manifesta-se de forma mais aguda durante o período de acomodação dos órgãos, mas depois tende a perder intensidade, até cessar. Por causa disso, é comum que a mulher tenha, durante os nove meses, entre 15 a 20 surtos de dor.

- Solução

Se a sensação dolorosa for insuportável, os médicos costumam prescrever analgésicos apropriados para gestantes – vale ressaltar que apenas seu obstetra pode receitá-los. Pensar que em alguma hora as dores passam também pode tornar a convivência com elas menos sofrida.

 

4. Prisão de ventre

- Causa

A progesterona produzida pela placenta para viabilizar a gravidez mexe com o corpo da mulher. Isso ocorre porque o hormônio sexual feminino tem incontáveis efeitos metabólicos. Um deles é o relaxamento muscular das paredes do tubo digestivo, o que dificulta o movimento peristáltico. Em outras palavras, deixa o intestino mais preguiçoso e provoca a famigerada prisão de ventre ou a dificuldade em evacuar.

- Solução

Algumas mulheres já convivem com o problema e a gravidez apenas o agrava. Nesse caso, é importante seguir as orientações médicas. Comer mais fontes de fibras e beber bastante água – pelo menos 2 litros por dia – ajuda, e muito. Alimentos como mamão, laranja com bagaço, maçã com casca, verduras e grãos integrais, especialmente a linhaça, são boas pedidas para auxiliar o bom funcionamento do intestino. Quem preferir pode também incluir na dieta os leites fermentados e iogurtes. São os chamados probióticos, conhecidas armas no combate à prisão de ventre.

 

5. Tontura

- Causa

A irrigação sanguínea da placenta reduz a força de vazão de todo o sistema circulatório da mulher. Resultado: cai a pressão arterial e a gestante enfrenta uma espécie de letargia. É como se um grande lago se formasse no meio de um rio tempestuoso e o deixasse mais calmo. Além de tontura, a grávida pode apresentar sonolência, indisposição e desmaios. Esse quadro normalmente se acentua no segundo trimestre da gravidez.

- Solução

Existem medicamentos orais prescritos pelos médicos que podem ser carregados a tiracolo – os chamados vasoconstritores. Devem ser administrados naquelas situações em que a vista escurece ou há um mal-estar súbito. Deitar de lado e respirar fundo também são medidas recomendáveis. Para prevenir essa situação, evite fazer movimentos bruscos, como levantar-se rapidamente.

 

6. Enjoo

- Causa

As náuseas decorrem da adaptação do organismo da gestante à desarticulação hormonal. O aumento da produção da chamada gonadotrofina, substância que garante o crescimento da placenta, a manutenção da gravidez e o desenvolvimento do útero, é um dos responsáveis por esse fenômeno. O hormônio age no sistema nervoso central e, devido a fatores neurológicos, a mulher acaba vomitando.

- Solução

Em geral, a partir do terceiro mês de gravidez, a produção de gonadotrofina cai, reduzindo e muito as indisposições. Para mulheres que sofrem demais com a situação, há os medicamentos antienjoo, que só devem ser ingeridos com a supervisão médica. Existem alguns truques que funcionam também. Um deles é comer alimentos secos em jejum, antes mesmo de se levantar da cama, como duas bolachas de água e sal. Essa medida simples neutraliza a acidez do estômago e reduz o enjoo matinal. Outro truque muito utilizado é consumir gelo picado. Você pode fazer isso usando um pano e um martelo para amassar as pedras. O gelo dilata a saída do estômago e ajuda a esvaziá-lo, aliviando a sensação de desconforto.

 

7. Varizes e hemorroidas

- Causa

Com o aumento do volume sanguíneo, os vasos periféricos tendem a se tornar mais visíveis. Paralelamente, a veia que transporta o sangue do abdômen e dos membros inferiores para o coração, chamada de cava inferior, pode sofrer compressão conforme o útero se expande. Esse quadro costuma levar à estagnação do sangue, favorecendo a formação de varizes, principalmente nas pernas e nas veias do ânus, as populares hemorroidas.

- Solução

Para prevenir varizes, o ideal é usar meias elásticas de média compressão, que atenuam a dilatação dos vasos sanguíneos das pernas. No caso do surgimento de hemorroidas, o mais indicado é um banho de assento, que reduz o inchaço e o desconforto: sente cinco minutos em água bem quente e depois mude para água bem gelada. E preste atenção na consistência de suas fezes porque a prisão de ventre acentua as hemorroidas.

 

8. Corrimentos

- Causa

Há o aumento natural de secreção vaginal durante a gestação. O principal motivo é hormonal, uma vez que a progesterona mexe com o metabolismo das mucosas do canal urinário. Além de irritar a pele, o corrimento também pode ter odor forte.

- Solução

Um banho de assento com 1 litro de água e 2 colheres de bicarbonato de sódio é capaz de neutralizar a acidez vaginal e reduzir a produção das secreções por três ou quatro dias. Mas é preciso repetir a operação sempre que houver necessidade. No entanto, é importante ficar atenta a esse tipo de problema. Caso o corrimento tenha coloração mais amarelada e cause desconforto, procure seu médico. Infecções vaginais podem levar a um parto prematuro.

 

9. Azia e refluxo

- Causa

Os efeitos hormonais que relaxam a musculatura do tubo digestivo não são responsáveis apenas pela prisão de ventre. Associados à mudança de angulação do canal digestivo em função do aumento do útero, eles também podem provocar o refluxo gastresofágico. Ou seja, o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago seguido de azia ou inflamação. É aquela sensação de acidez e ardor de que muitas grávidas se queixam.

- Solução

Evite frituras, alimentos gordurosos ou muitos doces, cafeína e pimenta, além de álcool e cigarro. Outra medida que ajuda a reduzir o incomodo é não ingerir líquidos durante as refeições. E mais: procure sempre fracionar a alimentação e nunca deitar após comer. Diante da queimação, é preciso ingerir soluções com ação antiácida, mas caberá a um médico de sua confiança definir qual é a melhor opção.

 

10. Manchas na pele

- Causa

É normal, nessa fase, a concentração de melanina, que é uma pigmentação escura, em áreas como auréolas dos seios, axilas, rosto, região genital e linha média do abdômen, aquela que delimita o umbigo. A melanina também aumenta a sensibilidade da pele ao sol.

-Solução

Não se expor aos raios solares sem necessidade e, quando fizer, usar protetor solar e chapéu. Após o parto, as manchas costumam diminuir de intensidade e desaparecem com o passar do tempo.

 

Fonte:https://bebe.abril.com.br/materia/dez-problemas-de-saude-comuns-na-gravidez

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Estudo vincula nascimento prematuro a bactérias

Rompimento antes da hora da bolsa de fluido que envolve o bebê, causa comum de partos prematuros, pode ter origem bacteriana

 

Uma das causas mais comuns de partos prematuros –a ruptura, cedo demais, da bolsa de fluido que envolve o bebê dentro do útero– pode estar associada à presença de certas bactérias, segundo um estudo americano.

A descoberta pode resultar em testes para identificar a presença de bactérias e tratamentos para mulheres sob risco de entrar em trabalho de parto prematuramente, informou a equipe responsável pelo trabalho.

Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que as bactérias identificadas produziriam um afinamento das membranas que envolvem o bebê no útero, levando à sua ruptura.

E essa ruptura, que na linguagem popular é chamada de "estouro da bolsa d'água", responde por quase um terço de todos os partos prematuros.

O estudo realizado por pesquisadores da Duke University School of Medicine em Durham, no Estado americano da Carolina do Norte, foi publicado na revista científica "PLoS One".

Tratamento

Normalmente, as membranas que compõem a bolsa que envolve o bebê, ou bolsa amniótica, rompem-se no início do parto.

Se elas se partem cedo, antes do início das contrações, isso pode –embora nem sempre aconteça– levar a um parto prematuro.

A equipe americana encontrou grandes quantidades de bactérias no ponto onde as membranas se rompem.

Se for constatado que as bactérias são a causa –e não a consequência– da ruptura da membrana, talvez seja possível desenvolver novos tratamentos ou criar práticas de monitoramento de mulheres sob risco.

"Por exemplo, se acharmos que certas bactérias estão associadas à ruptura prematura das membranas, podemos fazer testes para identificar sua presença já no início da gravidez", disse Amy Murtha, autora do estudo. "Talvez então possamos ser capazes de tratar as mulheres afetadas com antibióticos."

Nosso estudo ainda está muito longe disso, mas nos dá oportunidades de explorar intervenções terapêuticas direcionadas, algo que nos falta na obstetrícia."

"Os pesquisadores examinaram amostras de membranas retiradas de 48 mulheres que tinham acabado de parir. Na amostra havia mulheres que tinham sofrido rupturas prematuras da bolsa amniótica, que haviam tido partos prematuros por outras razões e também mulheres que haviam completado os nove meses de gestação.

Eles verificaram que havia bactérias presentes em todas as amostras, mas, quanto mais bactérias presentes, mais finas as membranas, especialmente nas mulheres que tinham tido partos prematuros em decorrência da ruptura da bolsa d'água.

Comentando o estudo, o médico Patrick O'Brien, do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, disse que já se sabia há algum tempo que infecções bacterianas eram responsáveis por rupturas prematuras da bolsa amniótica em algumas mulheres.

"Agora, o que realmente precisamos é entender, em detalhes, o mecanismo pelo qual bactérias provocam a ruptura da bolsa."

Duncan Wilbur, porta-voz da ONG britânica de suporte para bebês prematuros Bliss, acrescentou: "Damos boas-vindas a qualquer estudo que nos ajude a compreender melhor as causas de partos prematuros e a identificar as mulheres sob maior risco."

"As conclusões desse estudo são muito interessantes e mais pesquisas precisam ser feitas para encontrar tratamentos que ajudem a prevenir partos prematuros", afirmou Wilbur.

 

Fonte:https://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/bbc/2014/01/14/estudo-vincula-nascimento-prematuro-a-bacterias.htm

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

As doenças mais comuns da gravidez

Conheça sintomas e saiba como tratar os problemas mais frequentes que podem surgir nos nove meses de gestação

  •  

Getty Images

Pré-natal: consulta é imprescidível para prevenir as principais doenças da gravidez

As doenças mais frequentes durante a gravidez – respondendo por 80% dos casos – são as infecciosas, principalmente aquelas que atingem o trato urinário. Elas podem ausar complicações graves como um aumento no risco de aborto, antecipação do trabalho de parto e até septicemia.

Leia: Como é o pré-natal perfeito

No entanto, as que mais preocupam os obstetras são as síndromes metabólicas, como a pré-eclâmpsia e a diabetes gestacional , que são mais fatais tanto para as mães quanto para os bebês.

“A gestação predispõe a alguns desses problemas. Por mais simples que pareçam, sempre é preciso tratar”, alerta Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano, em São Paulo.

“Uma boa nutrição, atividade física e consulta pré-natal regular minimizam, e muito, o risco da mulher apresentar qualquer um desses problemas”, ressalta Luiz Fernando Leite, ginecologista e obstetra do hospital e maternidade Santa Joana.

Conheça as principais condições que podem afetar a gravidez:

Pré-eclâmpsia
Entre os problemas mais graves de uma gestação, sem dúvida a doença hipertensiva específica da gravidez (como é hoje chamada a pré-eclâmpsia) é a que mais preocupa os médicos. No Brasil, por dia, três mulheres são vítimas da doença . Em geral, ela acomete as futuras mamães no terceiro trimestre e é mais comum na primeira gravidez.

“O problema acontece devido a uma alteração vascular da placenta, que eleva a pressão arterial”, explica Luiz Fernando Leite, do Santa Joana. A doença pode causar o envelhecimento da placenta, o parto prematuro ou evoluir para eclampsia ou ainda para a Hellp Síndrome .

“Os sintomas são inchaço, dor de cabeça e de estômago, espuma na urina (pelo aumento de proteínas na urina), convulsões, dores abdominais e vista embaralhada”, explica Rosa Maria Neme, ginecologista e obstetra do Centro de Endometriose de São Paulo.

Se confirmado o diagnóstico, as consultas com o médico devem ser mais frequentes, assim como os exames clínicos. A mulher deverá adotar uma dieta com pouco sal e controlar a pressão. Em alguns casos, ela pode ser internada para tratamento.

Leia: Aprenda a comer com menos sal

Diabetes gestacional
É a segunda doença mais frequente da gestação e costuma aparecer ao redor da 26ª ou 27ª semana. “A placenta tem hormônios diabetogênicos, com potencial para desenvolver o diabetes . Aquela mulher cujo pâncreas produz insulina de forma normal passa tranquilamente pela gestação. Mas aquela com alguma deficiência na produção de insulina pode desenvolver a doença”, explica Edilson Ogeda, ginecologista e obstetra do Hospital Samaritano, em São Paulo.

O diabetes gestacional é mais frequente em mulheres com histórico familiar da doença na família ou naquelas que engordam muito nesse período, alerta Luiz Fernando Leite. O ideal, lembra o médico, é ganhar no máximo 12kg. No entanto, o especialista ressalva que o diabetes pode não estar ligado somente ao ganho de peso.

“Posso ter uma mulher magra com diabetes gestacional . Por isso um pré-natal adequado é tão importante”, diz ele.

O diagnóstico deve ser feito por meio da medição das taxas de açúcar no sangue. A sede e o aumento na vontade de urinar, sintomas clássicos da doença, são frequentes na gestação e, por isso, podem passar despercebidos.

Veja como são feitos a glicemia de jejum e a curva glicêmica , exames essenciais para controalr o diabetes.

Infecções urinárias
As infecções mais frequentes do trato urinário durante a gravidez são a cistite e a candidíase . Os sintomas mais frequentes são desejo frequente de urinar, sensação de ardência na vagina, dor no baixo-ventre, corrimento e coceira.

“A progesterona (hormônio predominante na gravidez) provoca uma dilatação das vias urinárias que impede a bexiga de esvaziar completamente, favorecendo a cistite. Além disso, devido à queda na imunidade da gestante, a cândida, que habitualmente vive no intestino e faz parte da flora vaginal normal, prolifera e passa para a vagina provocando a candidíase”, explica Rosa Maria Neme.

Leia: Remédio pata cistite e infecção urinária, só receitado pelo médico

A infecção representa um risco maior no primeiro e no último trimestre da gravidez, podendo causar um parto prematuro. O tratamento é basicamente medicamentoso e vai depender da indicação médica.

Anemia
Essa é uma condição bem comum às gestantes e, em geral, transitória. “Na gravidez, há um aumento de 20% no volume de sangue sem haver um acréscimo de glóbulos vermelhos. É como colocar mais água em suco em pó, ele vai ficar menos denso. Por isso, é importante uma dieta adequada ”, ressalta Luiz Fernando Leite, do Santa Joana.

Leia mais sobre a anemia na Enciclopédia da Saúde

Para evitar o problema as grávidas devem apostar em agrião, espinafre, lentilha, feijão branco, frutas secas, fígado, escarola e abacate, indica a ginecologista Rosa Maria Neme. Em alguns casos, o médico pode prescrever vitaminas a fim de minimizar os efeitos da falta de ferro, que pode levar a um crescimento menor do bebê.

Distúrbios da Tireoide
As alterações hormonais típicas da gravidez podem descompensar o funcionamento da tireoide, causando o hipertireoidismo ou o hipotireoidismo, esse último mais comum nesse período.

“O funcionamento deficiente dessa glândula é muito simples de ser tratado, por meio de medicamento, e não deve afetar a saúde da mãe ou do bebê”, afirma Edilson Ogeda, do Samaritano.

Leia mais sobre doenças da tireoide

O obstetra Luiz Fernando recomenda um exame completo dessa glândula logo no início da gestação, a fim de verificar se o problema é decorrente da gravidez ou anterior a ela.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/minhasaude/as-doencas-mais-comuns-da-gravidez/n1597736678868.html

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Conselhos em caso de prisão de ventre

El estreñimiento en bebés y niños de 0 a 36 meses. Consejos y prevención

 

 

 

 

 

 

 

Embora a prisão de ventre possa acompanhar diversas doenças, o mais frequente é ser causada por uma alimentação pobre em fibras vegetais ou por uma escassa ingestão de água. Nestas condições, a quantidade de resíduos no intestino é insuficiente e o seu funcionamento não é correcto. A prisão de ventre deve-se normalmente a uma alteração dos hábitos alimentares da criança, apesar de também poder ser causada pela dor provocada por uma fissura anal (o melhor é deixar o pediatra fazer o diagnóstico). Nesse caso, serão recomendáveis os banhos de assento com água temperada.

Se a prisão de ventre for causada pela deficiência de fibras vegetais ou pela escassa ingestão de água, os conselhos que se seguem podem ser úteis para o seu filho.

DIETA

• Faça com que beba mais água.
• Faça com que coma mais verduras de todo o tipo, cruas ou cozidas (acelgas, aipo, espinafres, alface, etc.).
• Dê-lhe bastante fruta laxante natural, em compota ou em sumo. Evite as maçãs e as bananas.
• Adicione 5-10 cm3 de óleo cru às refeições.
• Dê-lhe cereais integrais: arroz integral, aveia integral, flocos de trigo ou de milho
• Dê-lhe pão, bolachas, pastéis, biscoitos e massas (talharins ou macarrões) especiais de farinha integral ou completa.
• Dê-lhe xarope de maçã ou mel com iogurte ou com uma salada de frutas.
• Dê-lhe legumes uma ou duas vezes por semana.


LAXANTES NATURAIS PERMITIDOS

• Ameixas pretas ou frescas.
• Passas (californianas) em compota.
• Ágar-ágar (preparado comercial).
• Fibra vegetal não digerível.


OUTROS ALIMENTOS RECOMENDADOS

• Farelo de trigo (adicionar uma colher de sopa cheia na sopa).
• Molho de soja (usa-se normalmente como tempero para dar gosto e pelo seu teor em proteínas).
• Pão dextrinado (é um pão tratado de forma especial e que se vende em torradas).
• Sal marinho grosso, que, ao contrário do sal fino de mesa, contém magnésio e iodo, elementos muito necessários para uma alimentação equilibrada.
• Gérmen de trigo, misturado com iogurte ou saladas.


ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS

• Batatas e féculas.
• Pão branco, bolos ou pastelaria branca.
• Enchidos, foie-gras, Nutella® ou geleias.
• Massas talharim, macarrões, esparguetes ou canelones, se não forem cozinhados com farinha de trigo integral.

É conveniente lembrar à criança para ir defecando uma vez por dia (no mínimo). Se no início lhe custar, pode estimulá-lo com pequenos enemas ou supositórios de glicerina, escolhendo uma hora em que o ambiente seja tranquilo (de preferência, após uma refeição). Pode fazer isto diariamente e depois alternar dias (consulte o seu pediatra). Quando a criança conseguir defecar por si mesma, deveremos recompensá-la com algum objecto de que goste ou permitindo-lhe fazer algo que a divirta especialmente.

Devem evitar-se os laxantes sem prescrição médica, e estes só são receitados em casos muito concretos. Não deve dar laxantes ao seu filho/a sem antes ter consultado o pediatra. Se detectar sangue nas fezes, incontinência ou períodos de diarreia/prisão de ventre, ligue ao seu pediatra e aconselhe-se sobre o que deve fazer.

 

 

Na minha família quase todos sofremos de prisão de ventre crónica e não gostaria que a minha filha também tivesse problemas. Qual é a melhor forma de prevenção?

Em primeiro lugar, a alimentação deve ser adequada: 2-3 peças de fruta e 2-3 porções de legumes por dia, 5-10 ml de azeite cru por dia e beber água suficiente. Em segundo lugar, uma disciplina correcta, todos os dias à mesma hora, sentar-se para evacuar e, finalmente, uma postura adequada, na posição sentada ou de cócoras, com os pés comodamente apoiados durante a evacuação.


O meu filho de 2 anos não demonstra nenhum interesse em controlar as suas evacuações. É normal? Devo forçá-lo?

Se a criança não demonstrar interesse pelo controlo do seu esfíncter anal, as tentativas de forçar esse controlo não são recomendáveis antes dos 2 anos e meio até aos três anos, pois podem conduzir a uma rejeição voluntária do referido controlo e a uma prisão de ventre funcional, que pode vir a tornar-se muito problemática.


É verdade que o leite provoca prisão de ventre?

Sim, o consumo excessivo de leite a partir de um ano de idade pode causar prisão de ventre, já que comporta um baixo consumo de alimentos ricos em fibras (frutas e legumes), mas não por causa do leite em si, mas sim por ser uma alimentação pouco variada, baixa em fibras e inadequada.

 

É verdade que uma criança normal deve obrar todos os dias?

Não. Se não existir dificuldade na emissão das fezes e a sua consistência não for dura, pode ser suficiente e normal evacuar três vezes por semana.

 

O que é a encoprese? Está relacionada com a prisão de ventre?

Diz-se que uma criança sofre de encoprese se não quiser e/ou não conseguir controlar o seu esfíncter anal, isto é, que apresenta incontinência na ausência de doença orgânica intestinal ou rectal, ou seja tem defecações involuntárias, pelo menos uma vez por mês durante 3 meses. É comum manifestar-se entre os 2 e os 4 anos de idade e está associada a uma prisão de ventre funcional, pelo que se produzem fugas das fezes.


O meu filho nunca quer ir à casa de banho. Mesmo que sinta vontade, aguenta. Come muitos legumes e frutas e o pediatra não consegue identificar o problema. A que se deve a prisão de ventre “voluntária”?

A prisão de ventre “voluntária” pode dever-se a transtornos afectivos, geralmente ligados a uma atitude de contrariedade da criança devida a um excessivo controlo por parte do adulto ou a um treino excessivamente precoce e forçado do controlo dos esfíncteres. Se não for tratada, pode conduzir à encoprese. É importante descartar previamente um problema do intestino ou do recto ou de controlo neuromuscular como causa primária.

 

Desde que a minha filha de 3 anos usa a sanita como nós, custa-lhe evacuar. A que é que se deve se já lhe ponho um “redutor” especial para adaptar o assento da sanita às crianças pequenas?

A postura adequada para uma correcta evacuação das fezes é na posição sentada com os pés bem apoiados no chão ou de cócoras. Muitas crianças têm prisão de ventre e, inclusive, fissuras anais por causa da má posição que o uso do assento da sanita de dimensões adultas acarreta. Volte a utilizar um pote ou coloque um banquinho para que possa apoiar os pés enquanto evacua.

 

Com que idade as crianças devem aprender a controlar o esfíncter anal?

Normalmente, os meninos começam a adquirir o controlo da emissão de fezes ou evacuações a partir dos 2 anos (por vezes, as meninas especialmente, a partir dos 18 meses), podendo acontecer um pouco antes do controlo da emissão de urina. A partir dos 4 anos, a maioria dos especialistas já consideram a falta de controlo do esfíncter anal um facto patológico.

 

O meu filho de 3 anos tem tendência para a prisão de ventre. No outro dia chorou muito enquanto fazia cocó e sangrou um pouco. É possível que uma criança tão pequena já tenha uma fissura no ânus?

A fissura anal também pode surgir nas crianças pequenas como consequência de uma evacuação com fezes muito duras ou devido a uma diarreia explosiva. Contrariamente aos adultos, podem apresentar fissuras múltiplas e em qualquer localização. O tratamento aconselhável é lavar com água fria ou temperada, aplicar pomadas cicatrizantes ou anestésicas e usar laxantes suaves durante algumas semanas, juntamente com uma revisão da alimentação para combater a prisão de ventre crónica. Consulte o seu pediatra.

 

É possível uma criança ter hemorróidas? No outro dia o meu filho queixou-se durante a evacuação e, quando olhei para o ânus dele, vi que lhe saía um pouco, algo parecido com uma hemorróida bastante grande.

As hemorróidas são pouco frequentes na infância, embora seja possível que se formem em casos de prisão de ventre crónica. Se sofrer de prisão de ventre, o mais frequente é que tenha tido alguma fissura anteriormente e que apresente uma prega do ânus um pouco engrossada, a chamada “prega sentinela”, como resultado da cicatrização de uma fissura com algum tempo de evolução. Também se deve descartar o prolapso anal, mais raro, que é uma protrusão da mucosa anal, parcial ou na sua totalidade, devido ao esforço da defecação, que pode manifestar-se em crianças de 2 anos ou de idade inferior, especialmente se apresentarem má absorção intestinal. Consulte o seu pediatra.

 

Fonte:https://www.dodot.pt/artigos/-/info/details/content.58051/conselhos-em-caso-de-priso-de-ventre/

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Doenças infantis e imunizações

Após o nascimento, já na própria maternidade ou hospital, seu bebê será imunizado contra uma série de doenças. O calendário oficial de imunizações do Brasil, o PNI (Programa Nacional de Imunização), prevê que todas as crianças sejam vacinadas contra mais de 10 tipos de infecções, incluindo uma série de doses de reforço. Todas essas vacinas podem ser tomadas gratuitamente em postos de saúde ou durante campanhas.

Além delas, muitos pediatras vêm recomendando algumas outras vacinas já disponíveis no mercado. Boa parte delas está sendo aos poucos incorporada ao programa federal, passando a ser gratuitas, o que é ótima notícia.

Na primeira vacinação da criança, você receberá a carteirinha de imunizações. Guarde-a com cuidado e leve-a sempre às consultas de rotina no pediatra.

Veja a seguir quais são as principais doenças que já podem ser evitadas com a vacinação.

Para ver o calendário de vacinação, tanto público como privado, clique aqui.

Hepatite B - A hepatite B é uma inflamação no fígado causada por um vírus, transmitido por sangue ou secreções do corpo.

Tuberculose - A tuberculose é uma infecção que geralmente afeta os pulmões, mas pode também atingir outras partes do corpo. O chamado Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch é transmitido por gotículas de secreções respiratórias espalhadas no ar. A doença é mais comum em áreas de higiene mais precária e em locais de confinamento, como presídios e asilos para idosos. A vacina protege contra as formas graves da doença.

Difteria - A difteria é uma infecção bacteriana que afeta principalmente a garganta, e suas complicações podem levar a problemas respiratórios, danos ao coração e ao sistema nervoso e, em casos mais extremos, até a morte.

Tétano - O tétano é causado por uma bactéria que entra no corpo através de ferimentos. Produz uma toxina que provoca enrijecimento muscular geral, causando dificuldade na deglutição e na respiração, podendo ser fatal.

Coqueluche - Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é uma doença do aparelho respiratório, conhecida também como tosse comprida. É especialmente grave em bebês.

Doenças causadas por hemófilos - A bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) é uma importante causadora de meningites e pneumonias em crianças pequenas. Em locais onde as crianças tomam as vacinas, a incidência cai vertiginosamente.

Poliomielite - O vírus da poliomielite ataca o tecido nervoso do cerébro e da medula espinhal e pode levar à paralisia, geralmente dos membros inferiores. Ele é transmitido através de fezes ou secreções de uma pessoa infectada, e se espalha em lugares onde a higiene é inadequada. Atualmente, a pólio está erradicada no Brasil, mas a vacina continua sendo necessária.

Febre amarela - A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, transmitida por mosquitos contaminados. No Brasil, sua forma urbana foi erradicada, mas a silvestre ainda persiste. Entre os principais sintomas da doença estão febre, dor de cabeça e no corpo, náusea, pele e olhos amarelados (icterícia) e hemorragias.

Pneumonia - A vacina protege contra as pneumonias causadas por bactérias. Na pneumonia, a criança tem os pulmões afetados e pode ter diminuída sua capacidade de respirar.

Meningite tipo C - A imunização protege contra formas bacterianas de meningite, inflamação da membrana que envolve o cérebro, que pode deixar sequelas e provocar a morte.

Rubéola - A rubéola não costuma ser uma doença grave, mas sua forma congênita, transmitida para um bebê durante a gestação, pode ser bem mais séria, causando surdez, cegueira, problemas cardíacos e até danos cerebrais.

Sarampo - O sarampo é altamente contagioso. No Brasil sua incidência caiu drasticamente devido ao sucesso da imunização, mas as pessoas podem pegar a doença fora do país e transmitir para quem não tiver sido vacinado. Seus principais sintomas são primeiramente prostração, febre, tosse, narriz escorrendo e dor nos olhos, seguidos pelo aparecimento de manchas na pele. As complicações são relativamente comuns, porque o sistema imunológico da criança fica muito fragilizado, e incluem pneumonia e infecções de ouvido. Em casos bem mais raros, as complicações podem afetar o sistema nervoso, causando, por exemplo, meningite ou encefalite.

Caxumba - A caxumba é caracterizada por febre e inchaço na região das glândulas parótidas, que ficam à frente e embaixo das orelhas. Entre as complicações mais graves que pode provocar estão surdez, encefalite e, nos meninos, inflamação dos testículos, o que pode levar a problemas de fertilidade.

Hepatite A - Um outro tipo de infecção viral no fígado.

Gripe - Causada pelo vírus influenza, pode ter complicações como a pneumonia.

Catapora - A catapora (varicela) é uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus. Caracteriza-se bolhas no corpo todo (que acabam cicatrizando e formando "casquinhas"), e sua transmissão acontece através do contato com uma pessoa infectada. O período de maior contágio ocorre dois dias antes do aparecimento das bolhas e segue até a fase das crostas. O maior objetivo da imunização é prevenir complicações, tanto pelo próprio vírus como por infecções bacterianas secundárias na pele.

Rotavírus - Infecção causada por vírus altamente contagioso, que provoca vômitos e diarreia.
 
Fonte:https://brasil.babycenter.com/a1500139/doen%C3%A7as-infantis-e-imuniza%C3%A7%C3%B5es
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Calendário de vacinação

Vacinar seu filho é a melhor forma de protegê-lo de doenças graves.

O BabyCenter oferece para você um calendário completo de vacinação, com base no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do governo brasileiro, e nas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
 

Ao nascer

Públicas (PNI): BCG / Hepatite B
O que o esquema particular (SBP) tem de diferente: Nada. 

BCG: Dose única dada no primeiro mês depois de nascimentom, em bebês com mais de 2 kg, contra as formas mais graves de tuberculose. Dada gratuitamente em postos de saúde e maternidades públicas. Se a cicatriz não se formar, recomenda-se uma segunda dose após 6 meses.
Modo de aplicação: Picada no braço direito (aplicação intradérmica). A ferida que se forma é normal e esperada. Vai formar uma cicatriz. Qualquer lesão mais significativa deve ser avaliada pelo pediatra.

Hepatite B: Primeira dose do total de três ou quatro, dependendo do tipo. Dada de preferência nas primeiras 12 horas de vida, na maternidade, ou então logo depois da alta. É gratuita em maternidades públicas e postos de saúde. Quando a mãe é portadora do vírus da hepatite B, a vacina é dada logo depois do nascimento -- quanto antes melhor.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

 

2 meses

Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / pólio inativada / Rotavírus monovalente / Pneumocócica conjugada 10-valente
O que o esquema particular tem de diferente: Existe a versão acelular da DTP (DTaP), que dá menos reação, e que inclui a pólio, eliminando uma picada. Há uma vacina para o rotavírus protege contra cinco tipos do vírus, em vez de um só, mas se se aplica a rotavírus pentavalente serão necessárias três doses, em vez de duas. E existe uma pneumocócica que protege contra 13 tipos da bactéria, em vez de 10.

Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B): Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningite, pneumonia e outras) e segunda dose contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio inativada: Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde substituiu a versão oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. Nos laboratórios particulares, pode ser encontrada junto com a pentavalente, formando a hexavalente, que economiza uma picada na criança.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa.

Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, também oral, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas.
Modo de aplicação: gotinhas.

Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010, portanto é gratuita. A da rede pública é contra 10 tipos da bactéria. Na rede particular existe uma versão que evita 13 tipos da bactéria (13-valente).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

 

3 meses

Pública: Meningococo C conjugada
O que o esquema particular tem de diferente: Nada.

Meningococo C conjugada: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. Desde 2010 é aplicada gratuitamente nos postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

 

4 meses

Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / Pólio inativada / Rotavírus oral / Pneumocócica conjugada 10-valente
O que o esquema particular tem de diferente: Opção de usar a versão acelular da DPT (DTaP), que causa menos reação, e já inclui a pólio inativada na mesma picada. Essa versão de pentavalente (DTaP, Hib, pólio inativada-IPV) é diferente da pentavalente brasileira, usada nos postos de saúde, que não contém a vacina contra pólio, e sim uma dose extra de vacina contra hepatite B. Novamente, existe uma vacina contra rotavírus que inclui 5 tipos do vírus, em vez de um só, e há uma opção da pneumocócica contra 13 tipos da bactéria, em vez de dez.

Observação: Segunda dose das vacinas aplicadas aos 2 meses. Se o bebê teve reação ou ficou incomodado quando recebeu estas vacinas aos 2 meses, não necessariamente o problema se repetirá, mas é possível que aconteça. Siga as orientações do pediatra.

Pentavalente (DTP + Hib + hepatite B): Segunda dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio inativada: Segunda dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). Substituiu a da gotinha, que era a Sabin. Na rede particular, pode ser dada junto com a DPaT + Hib, o que economiza uma picada na criança.
Modo de aplicação: Aplicada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Rotavírus: Segunda dose. Evita infecções pelo rotavírus que causa vômito e diarreia. É dada de graça nos postos de saúde (esquema total de duas doses, aos 2 e 4 meses). Na rede particular, existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses). É preciso repetir a mesma versão de vacina entre a primeira e a segunda dose.
Modo de aplicação gotinha.

Pneumocócica: Segunda dose. Previne alguns tipos de pneumonia e infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. A da rede pública protege contra 10 tipos de bactéria. Na rede particular existe uma versão que protege contra até 13 tipos. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira dose (atenção se tiver dado a primeira dose na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
Modo de aplicação picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

 

5 meses

Pública: Meningococo C conjugada
O que o esquema particular tem de diferente: Nada.

Meningococo C conjugada: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras doenças, como a infecção no sangue. Desde 2010 é aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações. Também disponível na rede particular.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa.

 

6 meses

Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / Pólio oral (VOP) / Pneumocócica conjugada 10-valente/ Gripe (no outono)
O que o esquema particular tem de diferente: Opção particular: A versão acelular da DPT (DPaT) dá menos reação. Também existe uma versão que junta a pentavalente semelhante à dada pelo governo com a pólio inativada, formando a hexavalente, mas a própria Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a forma oral da vacina contra a pólio a partir dos 6 meses. As vacinas contra rotavírus e a pneumocócica têm versões mais completas.

Observação: Terceira dose das vacinas aplicadas aos 2 e 4 meses, mais a terceira dose da hepatite B. Se, com alguma dose anterior, o bebê teve reação ou ficou incomodado, não necessariamente isso acontecerá de novo, mas pode ocorrer. Siga as orientações do pediatra.

DTP + Hib + hepatite B: Terceira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B (quarta dose). É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, no entanto, quando possível, a versão acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa versão está disponível na rede particular. Não é obrigatório usar o mesmo tipo de formulação das doses anteriores.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio: Terceira dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria também recomenda a vacina oral (gotinha) aos 6 meses, desde que as duas primeiras doses tenham sido tomadas na versão da pólio inativada (VIP), que já é a padrão no sistema público também. Mas, a critério médico, pode ser dada a pólio inativada, na rede pública, junto com a DTaP + Hib + hepatite B, formando a hexavalente.
Modo de aplicação: A vacina oral (Sabin ou VOP) é em forma de gotinhas. Já a inativada (também chamada de Salk ou VIP) é aplicada junto com a hexavalente, no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Rotavírus: Terceira dose, prevista apenas no esquema de vacinação da rede particular (pentavalente, com esquema completo de três doses, aos 2, 4 e 6 meses). É obrigatória se criança tomou as duas primeiras doses da pentavalente.
Modo de aplicação: gotinhas.

Pneumocócica: Terceira dose. Previne alguns tipos de pneumonia e outras infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira e da segunda doses (atenção se tiver dado as doses anteriores na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Gripe: A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a aplicação da vacina contra a gripe (influenza) todos os anos para crianças de 6 meses a 5 anos. A cada ano o Ministério da Saúde oferece a vacina gratuitamente para determinada faixa etária (atualmente de 6 meses a 2 anos). A vacina da gripe deve ser aplicada de preferência durante o outono. Na primeira vez que a criança toma a vacina da gripe, são necessárias duas doses, com intervalo de um mês. É preciso reaplicar a vacina todo ano, porque todo ano o vírus muda.

 

9 meses

Pública: Febre amarela
O que o esquema particular tem de diferente: Nada.

Febre amarela: Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco, ou que se dirijam a elas. Estados em que se recomenda a vacinação: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, partes dos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informe-se com o pediatra ou na unidade básica de saúde. Dada gratuitamente nos postos de saúde. Também disponível na rede particular.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço, mas pode ser no bumbum ou na lateral da coxa.

 

1 ano

Públicas: Pneumocócica / Tríplice viral (Obs.: No Estado de São Paulo, estão previstas com 1 ano a tríplice viral e a meningocócica C, em vez da pneumocócica. É apenas uma troca de ordem.)
O que o esquema particular tem de diferente: Tem uma dose a mais da vacina contra catapora, sendo a primeira com 1 ano e a segunda com 1 ano e 3 meses. No esquema gratuito, a vacina contra catapora é dada apenas com 1 ano e 3 meses. O esquema particular também inclui a vacina contra hepatite A, e já recomenda a vacinação contra meningocócica e a pneumocócica (disponível em versão mais completa), enquanto pelo programa público o reforço da meningocócica é feito em geral com 1 ano e 3 meses.

Tríplice viral (SRC, ou MMR): Primeira dose. Protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Faz parte do calendário do Ministério da Saúde, portanto é aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Também disponível na rede particular.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

Catapora (Varicela): Primeira dose de duas. Pode ser dada em uma picada isolada, no mesmo dia que a tríplice viral, ou na mesma picada, na quádrupla viral. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, observou-se que na versão com duas picadas separadas houve menos ocorrência de febre como efeito colateral. No Programa de Nacional de Imunizações é dada dentro da quádrupla viral, com aplicação única com 1 ano e 3 meses.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço.

Hepatite A: Primeira dose de duas. Não faz parte do calendário do governo, portanto está disponível apenas em clínicas particulares. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O esquema sugerido é com 1 ano, mas o início pode ser adiado por alguns meses para dividir o número de aplicações. A segunda dose é dada seis meses depois da primeira.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Meningococo C conjugada: Dose de reforço. No calendário do governo, o reforço gratuito está previsto para 1 ano e 3 meses. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, o reforço pode ser dado em qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 6 meses, e no Estado de São Paulo ela é aplicada nos postos de saúde com 1 ano. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

Pneumocócica conjugada: Dose de reforço, segundo o calendário do Programa Nacional de Imunizações. Pode ser aplicada a qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 11 meses, mas a versão gratuita é dada com 1 ano. Em São Paulo, os postos de saúde a aplicam com 1 ano e 3 meses. Não há problema se houver diferença entre o tipo de vacina das primeiras doses e do reforço (10-valente ou 13-valente).
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da perna, ou às vezes no bumbum.


Obs: Como são várias imunizações com 1 ano, o pediatra pode preferir dividir a imunização nos meses seguintes.

1 ano e 3 meses

Públicas: DTP / Pólio (gotinha) / Meningocócica C conjugada / Quádrupla viral (incluindo varicela). Em São Paulo, o reforço é da pneumocócica, pois a meningocócica é dada com 1 ano.
O que o esquema particular tem de diferente: Há a opção de usar a versão acelular da DPT (DPaT), que dá menos reação. Esta versão pode incluir um reforço de Hib e de pólio inativada, tudo na mesma picada, como recomenda a Sociedade Brasileira de Pediatria, enquanto na rede pública a DTP é dada isolada.

DTP (tríplice bacteriana): Dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas recomendam a versão tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde. Não há obrigatoriedade de usar a mesma formulação das doses anteriores, elas são intercambiáveis.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Pólio: Dose de reforço. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha, a mesma recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, embora ela possa ser dada também na forma inativada, em combinação com a DPaT com Hib, todas na mesma agulhada.
Modo de aplicação: A Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a Salk (VIP ou inativada) é dada junto com outras vacinas na formulação pentavalente, aplicada na parte lateral da coxa (intramuscular).

Hib: Dose de reforço contra infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. A dose de reforço é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria no caso de aos 2, 4 e 6 meses a criança ter tomado a vacina combinada com a DPaT. Nesse caso o reforço vai dentro da vacina pentavalente (pólio inativada + DPaT + Hib), aplicada normalmente em clínicas particulares. Esse reforço da Hib não faz parte do Programa Nacional de Imunizações.
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa ou do bumbum (intramuscular).

Quadriviral: Protege contra rubéola, sarampo, caxumba e catapora. É aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Na segunda dose não há diferença nas reações dando-se a quadriviral (como na rede pública) ou dando-se a tríplice viral mais a varicela, em picadas diferentes (como há opção na rede particular). Por isso, mesmo na rede particular, costuma-se usar a quadriviral.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

Meningococo C conjugada: Dose de reforço. Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, o reforço pode ser dado em qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 6 meses, e no Estado de São Paulo ela é aplicada nos postos de saúde com 1 ano. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

 

1 ano e 6 meses

Particular: Hepatite A

Hepatite A: Segunda dose. Não faz parte do calendário do governo, portanto tem de ser dada em clínicas particulares. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. A segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira, e alguns pediatras preferem fazer o esquema um pouco mais tarde.
Modo de aplicação: picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

 

4 anos

Pública: DTP
O que o esquema particular tem de diferente: Versão acelular da DPT, que dá menos reação (DTaP), e um reforço da pólio, em forma de gotinha ou na forma inativada, na mesma picada da tríplice.

DTP (tríplice bacteriana): Segunda dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a versão da tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Não é obrigatório tomar o mesmo tipo das doses anteriores.
Modo de aplicação: Picada intramuscular, que pode ser no braço, glúteo (bumbum) ou parte lateral da coxa.

Pólio: Dose de reforço, recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Pode ser aplicada em combinação com a DPaT (tetravalente), ou então na forma oral. Recomenda-se que as crianças recebam a vacina oral nas campanhas de vacinação, desde que já tenham tomado duas doses da vacina inativada (aos 2 e 4 meses).
Modo de aplicação: A vacina Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a VIP é dada em conjunção com a DTaP, com a mesma picada no músculo da lateral da coxa.

 

5-6 anos

Particular: Meningocócica C conjugada

Meningocócica C conjugada: Reforço contra meningite e outras doenças, recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que não faz parte do Programa Nacional de Imunização, portanto só está disponível na rede particular.
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

10 anos

Pública: Febre amarela

Febre amarela: Dose de reforço da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco (zonas rurais da região Norte, Centro-Oeste, Estado do Maranhão, partes de Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) ou de transição. Dada gratuitamente nos postos de saúde.
Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) no braço, bumbum ou perna.

 

11 anos

Particular: Meningocócica A/C/Y/W135

Meningocócica A/C/Y/W135: Segundo reforço da meningocócica recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Abrange 4 sorogrupos da bactéria.
Modo de aplicação: Intramuscular, de preferência no braço.


Fonte:https://brasil.babycenter.com/t1100061/calend%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Os primeiros exames a gente não esquece

Para quem já estava contando os dias para confirmar ou para quem foi pega de surpresa, quando o teste de gravidez dá positivo é hora de comemorar, sim, mas também de tomar uma providência imediata: a consulta ao ginecologista.

Nos primeiros três meses, o médico avalia a saúde da mulher, verifica as condições do bebê e deve acompanhar, com atenção, a evolução da gravidez. “É um período crítico da gestação”, explica o médico Ivaldo Silva, professor do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Nas primeiras semanas são formados todos os tecidos e órgãos do futuro bebê. Nos dois outros trimestres, o feto só cresce basicamente em tamanho”, completa.

Nesse período, alterações hormonais provocam grandes alterações no metabolismo feminino: surgem os enjôos matinais, os seios ficam inchados e doloridos, aumenta a sonolência, e algumas apresentam mudança na frequência respiratória ou constipação intestinal. Você vai se esquecer disso tudo rapidinho quando o seu bebê chegar lindo e fofo após a 42ª semana de espera (alguns podem ser mais apressados e chegar adiantados, a partir da 37ª).

E vai um importante lembrete do especialista: “Gravidez não é doença. Os cuidados servem para garantir a saúde da mãe e do bebê". Portanto, comemore bastante e faça o seu pré-natal direitinho, seguindo todas as orientações do seu médico.


Cuidados com a alimentação

Não é hora de fazer dieta, mas alguns cuidados com a alimentação vão ajudá-la a driblar os enjôos e inchaços:

- Alimente-se de três em três horas - longos períodos de jejum prejudicam a digestão e favorecem os enjôos;
- Escolha frutas, legumes e muitas fontes de cálcio para garantir todos os nutrientes necessários para o bebê;
- Evite consumir alimentos em conserva e embutidos, que contêm muito sal.
- Evite frituras e refrigerantes;
- Evite carnes cruas;
- Evite queijos com fungos (roquefort, gorgonzola e semelhantes).

Principais exames do pré-natal:

- hemograma completo
- fator Rh
- hepatite B
- HIV
- toxoplasmose
- sífilis
- glicemia
- rubéola
- citomegalovírus
- fezes
- urina

 

Fonte:https://www.atmosferafeminina.com.br/Familia/Gestantes/Cuidados/Os_primeiros_exames_a_gente_nao_esquece

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Gravidez na balança

Gravidez na BalançaUma das grandes dúvidas e, por que não dizer, preocupações das mulheres quando engravidam é em relação ao peso adquirido nessa fase da vida. É cada vez mais comum vermos notícias na mídia sobre celebridades que pouquíssimo tempo após o parto já exibem uma silhueta enxutíssima em biquínis deslumbrantes.

O ganho de peso na gravidez é inevitável, e não é motivo para desespero. O corpo passa por uma série de transformações e ajustes durante a gestação. “Na gravidez, o corpo armazena gordura naturalmente para deixar como uma reserva para o período de amamentação. Dessa forma, o peso irá mudar progressivamente durante os meses”, diz a Dra. Maria Letícia Fagundes, ginecologista do Hospital VITA Curitiba. Definitivamente, não é o momento para correr atrás de uma dieta. É preciso ter bom senso e priorizar a sua saúde e a do bebê.

Cada caso é um caso

“Não existe ganho de peso ideal. Dentro de uma filosofia mais saudável, a variação entre 10 e 14 kg, que era aceita como ideal antigamente, começa a ser repensada. Tudo vai depender dos quilos iniciais e, claro, das condições da gestação”, explica a Dra. Maria Letícia.

“Mulheres abaixo ou acima do peso devem estabelecer uma dieta mais equilibrada, sempre lembrando que o açúcar representa caloria vazia, que não será convertida em energia, mas em gordura. Mulheres nos extremos estarão mais predispostas ao desequilíbrio, visto que o volume circulatório aumenta e uma ‘anemia fisiológica’ sempre estará rondando a gestação” continua a médica.

 

Cuidado com os extremos

“O ganho de peso em excesso pode desencadear hipertensão gestacional, DMG – Diabetes Mellitus Gestacional, bebês macrossômicos (acima de 4 kg), assim como alguns desconfortos como dores nas costas, inchaço nas pernas, problemas de circulação e dores abdominais”, esclarece a Dra. Emanuelli Alvarenga Silva, ginecologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa.

“Da mesma forma, baixo ganho de peso também pode resultar em anemia, restrição de crescimento do bebê, trabalho de parto e rompimento prematuro da bolsa, além de favorecer infecções maternas durante a gestação por queda de imunidade e dificuldade de cicatrização no pós-parto”, prossegue.

 

Tudo começa antes da gravidez

O ideal é planejar a gestação, preparando-se para ela. Se você está com problemas de peso, seja acima ou abaixo do ideal, procure corrigi-los antes de engravidar. Esse já é o primeiro passo para uma gestação mais tranquila.

 

Se o bebê já está a caminho...

Aceite que você vai engordar. “Em raríssimas exceções isso não ocorre. Seja porque a natureza reserva gordura para o pós-parto, porque o útero (musculatura) cresce, porque acumulamos líquido intersticial ou mesmo líquido amniótico”, diz Maria Letícia. O principal conselho das duas ginecologistas é seguir uma dieta equilibrada, aliada a exercícios físicos supervisionados.

Converse abertamente com o médico que te acompanha no pré-natal e sempre procure sair sem dúvidas do consultório. Evite dietas de emagrecimento e, em contrapartida, não caia na tentação de comer por dois. Se estiver insegura quanto à sua alimentação, procure a ajuda de uma nutricionista. Curta sua gestação sem excessos e sem estresse.

 

Fonte:https://www.atmosferafeminina.com.br/Familia/Gestantes/Cuidados/Gravidez_na_balanca

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Como saber se uma gestante tem diabetes?

Durante a gravidez, muitas mulheres descobrem ter desenvolvido diabetes. Quando aparece nesse período, o diabetes é chamado de diabetes mellitus gestacional (DMG). Como é feito o diagnóstico, quem tem risco de apresentar o problema e como se prevenir são os temas abordados por um especialista brasileiro no assunto, o endocrinologista Carlos Antonio Negrato, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Carlos Antonio Negrato - "Os parâmetros utilizados para diagnosticar o diabetes gestacional mudaram recentemente por recomendação da Associação Internacional de Grupos de Estudo de Diabetes e Gravidez e já foram adotados no Brasil pela SBD. Todas as gestantes devem ser submetidas ao exame de curva glicêmica - que mede a glicemia em jejum e em intervalos de uma e duas horas após a ingestão de 75g de glicose. Serão diagnosticadas como tendo diabetes gestacional aquelas que apresentarem em suas taxas glicêmicas valores iguais ou superiores a 92 mg/dl em jejum; a 180 mg/dl e a 153 mg/dl após uma e duas horas, respectivamente. Um valor alterado já faz o diagnóstico de DMG.

Para o restante da população, a glicemia de jejum considerada normal é de até 99 mg/dl e pessoas com glicemias entre 100 e 125 mg/dl são classificadas como pré-diabéticas. No exame de curva glicêmica para não gestantes, valores de até 139 mg/dl duas horas após a ingestão da glicose representam tolerância normal à glicose e entre 140 e 199 mg/dl são consideradas como pré-diabetes. Glicemias acima de 200 mg/dl fazem o diagnóstico de diabetes.

Diversos fatores aumentam o risco de a mulher ter diabetes durante a gravidez: idade de 25 anos ou mais; sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez; aumento excessivo de gordura principalmente na região do abdômen; história familiar de diabetes em parentes de primeiro grau; baixa estatura (menos de 1,50 m); crescimento fetal excessivo; aumento excessivo do volume do líquido amniótico, hipertensão ou pré-eclampsia; antecedentes de abortamentos de repetição; malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia (bebê que pese mais do 4 kg ao nascer); síndrome de ovários policísticos.


Para prevenir a ocorrência de DMG, toda paciente deve engravidar com o peso corporal adequado, se for hipertensa estar com os níveis de pressão controlados, enfim nas melhores condições físicas possíveis."

 

Fonte: https://www.atmosferafeminina.com.br/Familia/Gestantes/Cuidados/Como_saber_se_uma_gestante_tem_diabetes_

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Hábitos da gestante que prejudicam o bebê

  Grávida preocupada com os dentes - Foto: Getty Images Não cuidar bem dos dentes

Quem diria, mas até a forma como você cuida dos seus dentes interfere no desenvolvimento do seu bebê. Um estudo feito na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, em 2011, com 327 gestantes, demonstrou que as que apresentavam graves problemas dentários tinham mais chances de ter parto prematuro e bebês abaixo do peso ideal. "Isso ocorre porque as infecções dentárias são causadas por bactérias, e o organismo da gestante e de seu feto é mais sensível a elas, caso elas se espalhem pelo corpo", explica Rosiane Mattar.

"Para os bebês terem esse tipo de problema é preciso uma infecção extrema, mesmo assim, é importante que a grávida tenha um cuidado especial e não deixe de ir ao dentista", considera Rosito. "Até porque, é mais comum que as grávidas tenham mais problemas dentários, já que o cálcio que compõe os dentes acaba sendo redirecionado para o bebê em formação no útero".

Fonte:https://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/16717-sete-habitos-da-gestante-que-prejudicam-o-bebe/3

 

Remédios na gravidez - Foto: Getty Images Uso de analgésicos

Medicamentos para reduzir a dor também podem ser bem perigosos na gestação. "Na gravidez tendemos a não indicar quaisquer tipos de medicamentos. No caso dos analgésicos, alguns com efeito anti-inflamatório provocam maior incidência de alterações cardíacas na criança, o ideal é não tomar até as 12 semanas de gestação e depois só se o benefício for imprescindível", comenta a ginecologista Rosiane. Isso faz com que as melhores opções para esses casos sejam os remédios à base de dipirona e paracetamol. Mas o ideal é, antes de se alto medicar, conversar com seu ginecologista.

Fonte:https://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/16717-sete-habitos-da-gestante-que-prejudicam-o-bebe/4

 

Grávida estressada - Foto: Getty ImagesSituações de estresse

Dizem que tudo que a mãe sente, o bebê consegue perceber também. De acordo com uma pesquisa realizada em 2012, divulgada na conferência American Thoracic Society, realizada em Toronto (Canadá), quando a mãe está sob estresse, caem as barreiras maternas para doenças, o que resulta em maior exposição do feto a doenças. Não se sabe ainda quais são as consequências disso para o bebê a longo prazo, apenas que evitar o estresse é uma medida importante. "Não só na gravidez, o estresse é danoso para todas as pessoas quando se torna algo crônico", lembra Fábio Rosito.

Fonte:https://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/16717-sete-habitos-da-gestante-que-prejudicam-o-bebe/5

 

Esposa grávida evitando bebida alcóolica - Foto: Getty ImagesBebida alcoólica

Beber e estar grávida são duas situações que não combinam. Isso pode inclusive prejudicar o bebê, quando feito em grandes quantidades. "Existe um problema chamado de síndrome alcoólico fetal, em que o excesso desse nutriente acarreta em uma má formação da face da criança", conta Rosiane Mattar. O álcool também pode ser metabolizado e atravessar a barreira placentária. Como o fígado do bebê não está preparado para esse tipo de processo, isso acaba prejudicando sua formação, e trazendo mais problemas. Porém, Rosito aponta que o exagero é muito mais nocivo, até porque normalmente mulheres vítimas do alcoolismo também são bem desnutridas, e isso traz diversos malefícios para a criança também.

Fonte:https://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/16717-sete-habitos-da-gestante-que-prejudicam-o-bebe/6

 

Grávida fumante - Foto: Getty Images Tabagismo

Por último, mais conhecido, mas não menos importante, está o cigarro. Eis um hábito que traz diversos malefícios para a formação do feto. É muito comum que filhos de fumantes nasçam abaixo do peso. "Isso acarreta em um maior risco de complicações perinatais, como infecções, síndromes respiratórias. Essas crianças ficam mais suscetíveis a doenças", comenta Rosito. A culpa disso é do estreitamento dos vasos sanguíneos ocasionados pelo cigarro, que faz com que menos nutrientes cheguem ao feto. Além disso, vale lembrar que enquanto a mãe fumante escolhe colocar dentro de seu organismo as substâncias nocivas do cigarro, o bebê não tem poder de decisão: quando a mãe fuma, ele automaticamente recebe essas toxinas através do sangue dela.

Fonte: https://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/16717-sete-habitos-da-gestante-que-prejudicam-o-bebe/7

 

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Catapora: risco à gestante e ao bebê

Sem pedir licença a catapora atinge indiscriminadamente crianças, jovens e adultos, provocando lesões na pele e nas mucosas, coceira intensa, febre e dor. As manchas se transformam em bolinhas vermelhas (pápulas), que se transformam em pequenas bolhas com líquido (vesículas) e, posteriormente, em crostas (casquinhas).

No Brasil, trabalhos científicos demonstram que 10% da população acima de 10 anos encontra-se vulnerável à varicela. Por isso, a mulher que nunca contraiu a doença e pretende engravidar precisa se vacinar com até um mês de antecedência. De acordo com Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, (SBIm) “assim como é necessário se proteger contra a rubéola, a mulher que nunca teve catapora e planeja engravidar deve tomar a vacina”. “Todas as mulheres que desejam ser mães devem se vacinar contra a catapora. A preocupação deve ser maior entre aquelas que lidam com crianças e trabalham em locais onde ocorrem os surtos, como creches, pré-escolas e escolas”, finaliza Ballalai.

A mulher que contrai catapora durante a gravidez pode desenvolver a forma grave da doença e ter complicações, como lesões na pele, problemas no sistema nervoso central e nas vias respiratórias. As consequências para o bebê variam de acordo com o período em que a gestante foi infectada. O melhor remédio é a prevenção. A vacina é a melhor maneira de evitar a doença em qualquer faixa etária.

 

Fonte: https://www.atmosferafeminina.com.br/Familia/Gestantes/Cuidados/Catapora__risco_a_gestante_e_ao_bebe

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Entenda a depressão pós-parto

Você ficou nove meses esperando, ansiosa, feliz e, de repente, a criança chega! Lá está ela, linda, chorando um bocado e exigindo dedicação total. A decepção no começo – embora não consciente – pode trazer, com ela, uma profunda tristeza, chamada pelos médicos de depressão pós-parto (DPP).

Com alterações de percepção, a DPP é uma condição temporária de transtornos emocionais, físicos e de comportamento, que vemos acontecer com muitas mães. Acredita-se que cerca de 10 por cento das mulheres sofra de depressão pós-parto, embora uma recente pesquisa da Royal College of Midwives, do Reino Unido, tenha indicado que o número possa ser bem maior. Os sintomas mais comuns incluem desânimo, tristeza, medo de não saber lidar com o filho, baixa autoestima, diminuição do apetite, da libido, fuga social, dores de cabeça e muito mais. 
“No entanto, além de ser possível prevenir a DPP, existem cuidados que diminuem suas consequências”, explica o ginecologista Telmo Ricardo Rodrigues, do Hospital Santa Joana e Pro Matre, São Paulo. No caso da prevenção, recomenda-se:

Identificar as pacientes com maior suscetibilidade e conscientizá-las sobre a DPP. Certas pacientes com histórico de depressão e outras com maiores transtornos pré-menstruais (TPM) são mais suscetíveis às mudanças bruscas de perfil hormonal na fase puerperal. 

Minimizar o estresse e as irregularidades na gestação e no perinatal.

Após o parto, explica o Dr. Telmo, mesmo considerando que o quadro tende a melhorar em semanas de forma espontânea, o médico pode auxiliar:

com terapia medicamentosa;

indicando uma dieta rica em ômega-3, sem esquecer a alimentação tradicionalmente relevante à saúde da mãe-filho;

com atividades físicas, desde que haja motivação da paciente.

A atitude do marido também é fundamental desde o pré-natal. Ele deve manter uma postura positiva na gestação e após o nascimento. É essencial ajudar nos cuidados com o bebê respeitando, a cada dia, as mudanças na rotina por ele criadas. Afinal, não é a mulher que fica grávida, mas o casal. Vale usar sempre as expressões “estamos grávidos” ou “temos um filho”.
 
Fonte: https://www.atmosferafeminina.com.br/Familia/Gestantes/Em_debate/Entenda_a_depressao_pos_parto

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Gravidez exige maior ingestão de ferro

Confira a entrevista com a nutricionista Rosely Roque de Lima, da Maternidade Vila Nova Cachoeira

A gestação é um período em que o organismo tem maior necessidade de ferro, para, principalmente, evitar anemias. Isso acontece com qualquer gestante e, também, com a gestante que tem diabetes. Por isso, são necessárias algumas providências na hora de se alimentar, explica a nutricionista Rosely Roque de Lima, da Maternidade Vila Nova Cachoeira, de São Paulo, especializada no atendimento a gestantes de risco.

Segundo ela, além da medicação para suplementação de ferro indicada pelo médico, a mulher grávida deve também ficar atenta à ingestão de alimentos ricos nesse nutriente. Para quem, além da necessidade de aumentar o consumo de ferro, tem diabetes, a especialista dá as seguintes recomendações:

Durante almoço e jantar:

- Utilizar uma porção média de carnes em geral (vaca, peixe, frango) ou de miúdos (fígado, língua etc), dando preferência às preparações cozidas, grelhadas ou assadas.

- Dar preferência aos vegetais de folhas verdes escuras como couve, espinafre, catalonha, almeirão, rúcula etc.

- De acordo com o plano alimentar estabelecido em função do diabetes, consumir leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja).

- Evitar a ingestão de leite, café, chá mate ou preto ou sobremesas à base de leite durante ou logo após o almoço ou jantar, pois a presença desses alimentos interfere na absorção de ferro.

Após o almoço e jantar:


- Ingerir uma fonte de vitamina C para aumentar a absorção de ferro: laranja, mexerica, abacaxi, goiaba ou suco de limão ou maracujá, lembrando de contabilizar esses alimentos caso a gestante faça sua alimentação com base na contagem de carboidratos.

 

Fonte:https://www.atmosferafeminina.com.br/Familia/Gestantes/Alimentacao/Gravidez_exige_maior_ingestao_de_ferro